CRIATIVIDADE E EXPRESSÃO PESSOAL
NO SÉCULO XXI – INTERFACE COM A
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
Márcia Píramo Proença*
Vivemos hoje em um contexto social complexo,
em um mundo interligado e interconectado.
Parece haver uma sensação de
urgência e um ritmo de vida mais acelerado,
os acontecimentos passam por nós sem
o devido tempo de assimilação
e elaboração em profundidade.
Se por um lado somos bombardeados a todo momento
com dados e mais dados do noticiário
e pressões de toda ordem para nos sentirmos
incluídos no sistema social, por outro
lado torna-se mais fácil perceber o
quanto somos parte de um todo e quanto os
nossos atos interferem positiva ou negativamente
no planeta.
As inúmeras transformações
sócio-políticas e econômicas
ocorridas no século XX e no recém-inaugurado
século XXI impõem-nos uma necessidade:
que nossa visão de mundo se expanda,
que seja ao mesmo tempo holística e
ecológica, ou seja, que se tente perceber
o todo e que haja uma preocupação
com os efeitos de cada ação
em função da realidade total
e com o desenvolvimento sustentável
(Medina Filho, 1998). É de crucial
importância percebermos que somos responsáveis
pelo mundo em que vivemos, e que não
somos donos do planeta e da natureza, somos
seus habitantes. Se assim percebermos, certamente
agiremos de uma forma criativa e não
destrutiva.
Muitas são as questões prementes,
e dentre estas a miséria, a violência,
a desigualdade de oportunidades e de desenvolvimento
são uma constante diante da qual sentimo-nos
quase sempre impotentes e fragilizados para
atuar. Diante desta natureza de problemas,
é usual as pessoas deterem-se na queixa,
na insatisfação; esta, no entanto,
pode vir a ser a primeira etapa de um processo
criativo para a transformação
daquela realidade. A partir do que falta,
a pessoa pode optar: ou fica na queixa ou
busca as soluções.
Já em 1952, Rogers atentava para a
importância da criatividade e a necessidade
social de um comportamento criador, o que
o levou a propor em seu livro Tornar-se Pessoa
(1961) o que ele denominou de “tentativa
de uma teoria da criatividade – a natureza
do ato criativo, as condições
em que este pode ocorrer e a forma como ele
pode ser construtivamente desenvolvido”,
tendo ressaltado que esta teoria poderia vir
a servir de estímulo e orientação
para posteriores estudos de investigação.
Apenas a título de demonstrar o grau
de atualidade de suas palavras, ressalto que
ele fez um alerta importante no sentido de
que um povo passivo e tradicional não
pode fazer face às múltiplas
questões e problemas atuais e que é
imprescindível que indivíduos,
grupos e nações sejam capazes
de imaginar, construir e rever de maneira
criativa as formas de estabelecer relações
com as complexas mutações em
todos os níveis da sociedade contemporânea.
A questão da criatividade e da expressão
pessoal como ferramentas de sobrevivência
saudável na sociedade contemporânea,
e em especial o enfrentamento de uma realidade
de desigualdade social há já
alguns anos me mobiliza, e por este motivo
tento partilhar com as pessoas alguns estudos
e reflexões pessoais com o intuito
de contribuir para uma melhor compreensão
destas questões.
A Teoria da Criatividade segundo Carl
Rogers
Rogers, em seu livro Tornar-se Pessoa (2001),
apresenta três capítulos que
me despertaram a atenção por
tratarem de assuntos a meu ver correlacionados
e sobre os quais venho já há
algum tempo refletindo. São os capítulos
O que significa tornar-se pessoa (121-140);
Ser o que realmente se é (185-207)
e Para uma teoria da criatividade (403-418).
Tentarei fazer um exercício de compreensão
do pensamento de Rogers sobre o processo que
a pessoa percorre para ser o que ela é
e uma reflexão sobre as características
da pessoa que aflora quando passa a se aceitar,
compreender e expressar-se plenamente. E para
refletir sobre estas características
da pessoa que se expressa em plenitude, há
que se falar sobre o fenômeno da criatividade.
Rogers define o ato de criar como um processo
de um indivíduo que é único:
trata-se “da emergência na ação
de um novo produto relacional que provém
da natureza única do indivíduo,
por um lado, e dos materiais, acontecimentos,
pessoas ou circunstâncias da sua vida,
por outro” (Rogers, 2001, p. 406). Esclarece
que para ele não existe uma diferença
fundamental no processo criativo, quer ele
resulte em alguma obra de arte, na música,
no desenvolvimento de um produto ou teoria
científica, ou ainda na criação
de novos processos que desenvolvam a personalidade.
A criatividade pode ser utilizada tanto para
ações construtivas como para
ações destrutivas, dependendo
do momento e da necessidade. Acrescente-se
a tudo isto a resolução de maneira
original e criativa de problemas do cotidiano.
Rogers considera que a causa principal da
criatividade parece ser a tendência
do homem para se realizar, para vir a ser
as suas potencialidades. Trata-se de uma tendência
direcional, no sentido da expansão,
do desenvolvimento e do amadurecimento, uma
tendência para exprimir e pôr
em ação todas as capacidades
do organismo. “É esta tendência
a motivação primária
da criatividade quando o organismo forma novas
relações com o ambiente num
esforço para ser mais plenamente ele
próprio” (Rogers, 2001, p. 407).
O Processo de Tornar-se
Rogers (2001,p.122) nos diz que, abaixo do
nível da situação-problema
que a pessoa traz para uma relação
terapêutica, parece haver uma questão
central, que é ser ela mesma. E que,
para chegar a ser ela mesma, ela percorre
um caminho, um processo de vir a ser o que,
no fundo, ela é. Por vários
motivos e circunstâncias, naquele momento
inicial do percurso, aquela pessoa está
em sofrimento por alguma incongruência.
Na visão de Rogers, uma vez oferecidas
a esta pessoa as condições para
que ela sinta-se aceita, respeitada incondicionalmente
e compreendida, é criado um clima de
segurança emocional e liberdade psicológica
que lhe permite iniciar um processo de autoconhecimento
que possibilitará deixar aflorar a
pessoa que ela é.
De início, há muitos medos e
resistências para aceitar integralmente
a própria experiência. Aos poucos,
a pessoa vai abandonando as máscaras
e papéis que desempenhou na vida até
o momento. Examina primeiro as máscaras
de que tem consciência, os padrões
que reconhece em si. Neste estádio
do processo, muitos dos comportamentos e sentimentos
da pessoa não parecem fluir das reações
genuínas do seu organismo, parecem
atender a uma visão idealizada de si
mesma: a pessoa responde ao que pensa que
deveria ser. Geralmente tem referenciais externos,
tenta responder às expectativas dos
outros, ou ao que ela imagina que sejam as
expectativas dos outros. Rogers diz, a esse
respeito:
Fico admirado em constatar quão
acuradamente o filósofo dinamarquês,
Soren Kierkegaard, ilustrou o dilema do indivíduo
há mais de um século, com um
insight psicológico aguçado.
Ele destaca que o desespero mais comum é
estar desesperado por não escolher,
ou não estar disposto a ser ele mesmo;
porém, a forma mais profunda de desespero
é escolher ‘ser outra pessoa
que não ele mesmo’. Por outro
lado ‘desejar ser aquele eu que realmente
se é, constitui na verdade o oposto
do desespero’, e esta escolha constitui
a mais profunda responsabilidade do homem.(Rogers,
2001, p.124)
O que se percebe é que a pessoa que
está distanciada de si mesma sofre
profundamente e muitas vezes não consegue
perceber o que, exatamente, está errado
em sua vida, e geralmente aponta para fatos,
pessoas, situações, adoecimentos,
ou seja, coloca o problema fora de si. E por
vezes deseja que o terapeuta lhe dê
uma receita ou solução. Parece-lhe
difícil e até mesmo ameaçador
admitir que tem uma parcela grande de responsabilidade
pelos seus atos, sentimentos e pensamentos.
E que pode experienciar suas atitudes plenamente.
Aos poucos, na segurança da relação
terapêutica, a pessoa percebe que ela
“é seu medo, ou é sua
raiva, ou é sua ternura, ou o que quer
que seja”(Rogers 2001,p.126). Permite-se
pouco a pouco vivenciar a pessoa que é
e reconhecer a riqueza que existe em si, e
parece compreender que “o eu verdadeiro
é algo que se descobre tranquilamente
por meio da própria experiência
e não algo imposto sobre esta”.
(Rogers 2001, p.129). Este, no entanto, embora
rico e compensador, não é um
percurso muito fácil, pelo contrário,
é doloroso e sofrido retirar as máscaras
e a imagem idealizada de si mesmo.
Segundo Rogers, a pessoa que aflora, ao término
do percurso, apresenta algumas tendências
características: tem maior abertura
à experiência, mais confiança
no próprio organismo, passa a fazer
escolhas e a tomar decisões de acordo
com um foco interno de avaliação,
e experimenta o desejo de ser um processo
em vez de ser um produto.
Encaminha-se, pois, para a autonomia. Torna-se
responsável por si mesma, assume a
responsabilidade por suas escolhas e também
pelas consequências. Aliás, aprende
que nem sempre faz escolhas felizes e aprende
com as consequências destas escolhas
menos felizes também.
À medida que aprende a confiar no próprio
organismo e passa a utilizar o seu referencial
interno, permite-se rever valores e conceitos
que adotou como seus, e permite-se também
a possibilidade de errar e aprender com seus
erros e acertos. Sai então da rigidez
para um estado de fluidez, com maior abertura
e aceitação de suas experiências.
Podendo aceitar-se com seus erros e acertos,
com suas falhas e incompletudes, abre-se para
uma maior aceitação dos outros.
Confia em si mesmo, no seu processo, valoriza-o.
Move-se cada vez mais em direção
a ser o que é:
Não procura ser mais do que é,
com todos os sentimentos de insegurança
e os mecanismos de defesa que isso implica.
Não tenta ser menos do que é,
com os sentimentos implícitos de culpabilidade
ou depreciação de si. Está
cada vez mais atento ao que se passa nas profundezas
do seu ser fisiológico e emocional
e descobre-se cada vez mais inclinado a ser,
com uma precisão e uma profundidade
maiores, aquilo que é da maneira mais
verdadeira. (Rogers, 2001, p.199-200)
Vir a ser o que se é implica processo,
e processo significa fluidez.
A Pessoa em Funcionamento Pleno e
a Expressão Criativa
Curiosamente, a pessoa criativa parece apresentar
as mesmas características da pessoa
em funcionamento pleno. Parece-me que a pessoa,
quando passa a ser ela mesma, torna-se naturalmente
criativa, pois confia em si e nas suas percepções,
e ousa experimentar.
Utilizando o referencial da ACP, podemos inferir
que, assim como a tendência atualizante
necessita de condições para
a sua manifestação plena, a
criatividade aflora mediante algumas condições
internas e externas. Rogers (1961) aponta
na pessoa criativa algumas características,
como:
• abertura à experiência,
que implica em perda de rigidez e permeabilidade
maior nos conceitos, nas opiniões,
nas percepções e hipóteses;
• maior tolerância às ambigüidades;
• confiança nos próprios
pensamentos e sentimentos;
• um centro interior de avaliação;
• capacidade para lidar com elementos
e conceitos.
Alguns traços de personalidade poderiam,
em princípio, favorecer a expressão
criativa. Além dos traços de
personalidade, encontramos o componente emocional,
que é a motivação para
criar, a paixão pela tarefa ou a coragem
de ousar.
Portanto, o indivíduo criativo abre-se
a novas percepções, é
curioso e dispõe-se a deixar fluir
suas ideias na busca de soluções,
permitindo-se maior flexibilidade para reformular
o problema até encontrar uma solução
satisfatória, mesmo que ela não
seja muito comum. E essa fluência e
flexibilidade, aliadas à ousadia de
tentar soluções diferentes,
impulsionam e alimentam sua criatividade.
Para tanto, parece ser de fundamental importância
que ele se conheça e se aceite, que
confie no seu centro interior de avaliação.
Uma das características do indivíduo
criativo é justamente ter ideias pouco
comuns, ainda não pensadas pela maioria.
Além disso, é ele quem percebe
primeiro as falhas do sistema, sente que precisam
ser corrigidas e, para isso, precisa confiar
em seu centro interior de avaliação,
sustentar seu pontos de vista e ter independência
de opinião, sem perder a abertura à
opinião dos demais.
Rogers diz ainda que o indivíduo, ao
criar, é movido pela satisfação
pessoal, “o indivíduo cria primariamente
porque isso o satisfaz, porque esse comportamento
é sentido como auto-realização”
(Rogers, 2001, p. 408).
Criar é, portanto, prazeroso. É
permitir-se brincar com as ideias. Nachmanovitch,
em seu livro Ser Criativo, afirma que o divertimento
é sempre uma questão de contexto.
Não depende do que fazemos, mas de
como fazemos. E mais:
Brincar é libertar-se de restrições
arbitrárias e expandir o próprio
campo de ação. A brincadeira
possibilita uma maior riqueza de reações
e melhora nossa capacidade de adaptação.
Esse é o valor evolucionário
da diversão – ela nos torna mais
flexíveis. Ao reinterpretar a realidade
e criar coisas novas, nos protegemos contra
a rigidez. (...) Brincar é ter o espírito
livre para explorar, ser e fazer por puro
prazer.(Nachmanovitch, 1990, p.49).
É nesse ponto que a arte pode ajudar,
embora não seja a única forma
de expressão da criatividade. A arte,
segundo Osório (1997), define-se pela
diversidade, por propor algo que é
pessoal e único. A arte convida que
a pessoa entre em contato consigo, que se
aceite na sua expressão única
e que exerça sua singularidade.
Além de prazeroso, o ato de criar pode
ser um recurso de expressão pessoal
consciente e integrado, uma forma de estar
na vida, ao mesmo tempo atuante, atenta e
participativa.
Condições Externas para
o Exercício da Criatividade
Na Abordagem Centrada na Pessoa, aprendemos
a confiar que um ambiente que propicie condições
psicológicas de segurança e
liberdade pode vir a facilitar em muito esse
contato da pessoa consigo, contato que gera
mudanças na personalidade. E, segundo
Rogers (2001), pode também facilitar
a emergência da criatividade construtiva.
A segurança psicológica pode
advir de três processos associados:
aceitação da pessoa como um
valor incondicional, estabelecer um clima
em que a avaliação exterior
esteja ausente e uma atitude de compreensão
empática.
Segundo Rogers, “sempre que um professor,
um pai, um terapeuta ou qualquer pessoa com
a função de facilitar o crescimento
sente profundamente que o indivíduo
é um valor específico e original,
seja qual for a sua condição
presente ou seu comportamento, está
favorecendo a criatividade” (Rogers,
2001, p. 415).
Sentindo-se acolhido na sua individualidade,
o indivíduo aprende gradualmente que
pode ser verdadeiramente aquilo que é,
sem máscaras ou fachadas, ou distorcendo
a realidade para ser aquilo que os outros
colocam como condição para aceitá-lo.
O indivíduo assim compreendido sente
menos necessidade de rigidez e pode tentar
realizar-se a si mesmo em novas formas espontâneas.
Quanto à liberdade psicológica,
o entendimento de Rogers é de que,
quando os pais, ou outra pessoa na função
de facilitadora do processo de expressão
criativa permitem a liberdade de expressão
simbólica, estarão favorecendo
a criatividade. É uma liberdade para
experimentar e brincar com as próprias
ideias, o jogo espontâneo de associar
percepções, conceitos e significações,
enfim, uma liberdade para deixar fluir as
possibilidades da expressão criativa.
Deduz-se, do que foi dito até aqui,
que o fator ambiente também precisa
ser considerado quando se fala em criatividade.
A família desempenha papel importante
para o desenvolvimento do potencial criativo
da criança. E como fica a criatividade
da pessoa adulta em situação
de trabalho e na sua interação
interpessoal cotidiana?
No adulto, o tipo de atividade profissional
vai determinar, em parte, as possibilidades
de exercer o potencial criativo em maior ou
menor grau, mas, mesmo quando o trabalho exige
uma certa repetição ou rotina,
há situações no contexto
do trabalho que podem abrir espaço
para o exercício da criatividade, e
o grande erro é se atribuir unicamente
ao elemento que ocupa um cargo hierarquicamente
mais elevado a responsabilidade para encontrar
a solução dos problemas que
surgem no dia a dia.
Diante de um problema, quase sempre as pessoas
se detêm na queixa, na insatisfação;
sabem o que lhes falta para desempenhar um
bom trabalho. Mas esta pode vir a ser a primeira
etapa de um processo criativo para a transformação
daquela realidade.
A partir do que falta, a pessoa pode optar:
ou fica na queixa, naquilo que falta, ou busca
as soluções. Uma vez encontrada
uma solução inovadora, acontece
o segundo desafio, um segundo momento, onde
muitos desistem diante das dificuldades. É
preciso superar obstáculos, convencer
os colegas e os superiores sobre a validade
da sua ideia que pode resultar em benefício
para todos.
Esta situação se estende à
nossa vida enquanto cidadãos: convivemos
com dificuldades e entraves no nosso entorno,
seja nas relações comerciais,
na prestação de serviços,
nas relações familiares e com
amigos e conhecidos. Enquanto cidadãos,
podemos cruzar os braços e deixar que
as pessoas que detêm oficialmente o
poder resolvam as questões e nos acomodar
na posição passiva de vítimas
das circunstâncias. Ou podemos buscar
nos informar melhor sobre o que se passa e
buscar uma participação consciente
e integrada. E isso é criatividade.
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na Pessoa. Dissertação para
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na pessoa: um caminho alternativo no aconselhamento
e na educação. Revista Electrónica
de Investigación Educativa, 5. Disponível
em www.encontroacp.psc.br/entrevista_natalie.htm
Wechsler, S. M. (2002). Criatividade: descobrindo
e encorajando. (3a ed.). Campinas: Livro Pleno.
*Psicóloga (CRP04/26.995), arte-educadora,
arte terapeuta e escultura.